domingo, 19 de agosto de 2012

O Período Populista

O período populista do governo Dutra ao governo João Goulart (1946-1964)
Conheça o período democrático populista



Roteiro de estudo: O período democrático populista (1946-1964)


1. (PITÁGORAS) Nas eleições presidenciais de dezembro de 1945, podiam-se ler cartazes com os seguintes dizeres:

Brasileiros!
ELE disse:
Para Presidente:
Eurico Dutra.

Na propaganda acima, o pronome ELE refere-se a

a) Juscelino Kubitschek.
b) Getúlio Vargas.
c) Café Filho.
d) João Goulart.
e) Jânio Quadros.

resposta: [B]

 
2. (PITÁGORAS) No início de outubro de 1950, na pequena cidade de São Borja, Getúlio Vargas deparou-se com uma faixa extremamente representativa do sentimento da população brasileira daquele período.

“NO SENHOR NÓS VOTAREMOS. EM QUEM O SENHOR MANDAR, NUNCA MAIS!”

Analisando a citação acima, é correto concluir, EXCETO:

a) O ex-presidente Vargas mantinha um grande prestigio junto aos brasileiros.
b) A população brasileira estava descontente com o governo Dutra.
c) O presidente Dutra contou com o apoio político de Vargas nas eleições de 1945.
d) O político Vargas perdeu a fidelidade do eleitorado brasileiro nos anos 50.

resposta: [D]

 
3. (Ufpel) ORAÇÃO GETULISTA

Creio em Getúlio Vargas, todo poderoso, criador das leis trabalhistas. Creio no Brasil e no seu filho, nosso patrono, o qual foi concebido pela revolução de 30. (...) Creio em seu retorno ao palácio do Catete, na comunhão dos pensamentos, na sucessão Presidencial. Amém.

NOTA – Para o bem da nação tire cópias desta oração e envie a seus amigos patriotas.

CARDOSO, Oldimar

O panfleto, ao se referir ao retorno de Vargas ao Palácio do Catete, demonstra ter sido propaganda da campanha eleitoral de

a) 1930, utilizada pela Aliança Liberal.
b) 1934, após o presidente ter sido deposto pela Revolução Constitucionalista de 1932.
c) 1950, quando o gaúcho foi eleito com um projeto nacionalista.
d) 1937, quando o PTB seguiu as determinações da Constituição “polaca”.
e) 1945, período que instaurou a democratização do país.

resposta: [C]

 
4. (UFRJ 2008) “Em 1950, candidato pelo PTB,Getúlio Vargas retornou à Presidência. Resolvido a diferenciar-se do ditador estadonovista, o novo presidente retomaria o trabalhismo. (...) Na sua plataforma estavam os ideais do desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo, elementos que cativaram diversos segmentos da sociedade”.
Fonte: Silva, Fernando Teixeira da & Negro, Antônio Luigi. Trabalhadores, sindicatos e política (1945-1964).


a) INDIQUE uma medida adotada pelo segundo governo Vargas (1950-1954).
b) EXPLICITE sua relação com um dos ideais referidos no texto.

resposta:
a) O candidato poderá indicar uma das seguintes medidas, relacionando-a a um dos ideais referidos no texto da questão (desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo):
- criação de empresas estatais como: Companhia Vale do Rio Doce; Petrobrás; Eletrobrás; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE);
- concessão de crédito fácil ao setor privado por parte dos bancos oficiais, especialmente o Banco do Brasil;
- estabelecimento de programas de habitação popular, controle de preços, distribuição de cestas básicas, dentre outros;
- adoção de uma política de negociação com o movimento sindical, a partir da posse de João Goulart no Ministério do Trabalho em meados de 1953;
- aumento de cem por cento do salário mínimo, anunciado em 1º de maio de 1954.
b) O nacionalismo econômico defendido por Vargas, a politica trabalhista do presidente Vargas, o populismo, etc.

 
5. (UERJ) A CULPA É DO GOVERNO

Bossa-nova mesmo é ser presidente desta terra descoberta por Cabral.
Para tanto basta ser tão simplesmente simpático... risonho... original.

(Juca Chaves)


RETRATO DO VELHO

Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
O sorriso do velhinho
Faz a gente se animar, oi. (...)
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar.

(Marino Pinto e Haroldo Lobo)

Os estilos de governar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek são abordados nas letras de música acima. Um elemento comum das políticas econômicas destes dois governos está indicado na seguinte alternativa:

a) trabalhismo
b) monetarismo
c) industrialismo
d) corporativismo

resposta: [C]

 
6. (Unesp 2012)
 
Bossa nova é ser presidente
desta terra descoberta por Cabral.
Para tanto basta ser tão simplesmente:
simpático, risonho, original.
Depois desfrutar da maravilha
de ser o presidente do Brasil,
voar da Velhacap pra Brasília,
ver Alvorada e voar de volta ao Rio.
Voar, voar, voar.
[...]
(Juca Chaves apud Isabel Lustosa. Histórias de presidentes, 2008.)

A canção Presidente bossa-nova, escrita no final dos anos 1950, brinca com a figura do presidente Juscelino Kubitschek. Ela pode ser interpretada como a
a) representação de um Brasil moderno, manifestado na construção da nova capital e na busca de novos valores e formas de expressão cultural.
b) celebração dos novos meios de transporte, pois Kubitschek foi o primeiro presidente do Brasil a utilizar aviões nos seus deslocamentos internos.
c) rejeição à transferência da capital para o Planalto Central, pois o Rio de Janeiro continuava a ser o centro financeiro do país.
d) crítica violenta ao populismo que caracterizou a política brasileira durante todo o período republicano.
e) recusa da atuação política de Kubitschek, que permitia participação popular direta nas principais decisões governamentais.

resposta:[A]

A música de Juca Chaves aborda o período de governo de JK, conhecido como um presidente moderno e arrojado, responsável pela mudança da capital federal para Brasília  e pela aceleração do processo de industrialização brasileira a partir da adoção do Plano de Metas. Apesar do tom critico da canção, ela não pode ser interpretada como uma crítica violenta, mas apenas velada. Deste modo, a alternativa a que aborda a questão do caráter modernizador do período é a que  melhor se alinha com a pergunta proposta pelo vestibular.

 
7. (UFF) Bossa-nova mesmo é ser presidente / Desta terra descoberta por Cabral / Para tanto basta ser tão simplesmente / Simpático, risonho, original. / Depois, desfrutar da maravilha / De ser o presidente do Brasil / Voar da "velhacap" pra Brasília / Ver o Alvorada e voar de volta ao Rio. / Voar, voar, voar, / Voar, voar pra bem distante / Até Versailles, onde duas mineirinhas / Valsinhas, dançam como debutantes / Interessante. / Mandar parente a jato pro dentista / Almoçar com o tenista campeão / Também pode ser um bom artista / Exclusivista / Tomando, com Dilermando, umas aulinhas de violão. / Isso é viver como se aprova / É ser um presidente bossa-nova / Bossa-nova / Muito nova / Nova mesmo / Ultra nova.

(CHAVES, Juca. "Presidente Bossa-nova". ln: História da Música Popular Brasileira. SP, Abril Cultural, fascículo e LP n.o41)

Esta letra de música deixa transparecer uma crítica política ao presidente Juscelino Kubitschek, bem como o clima de inovação que marcou a história do Brasil a partir da segunda metade dos anos 50. Assinale a opção que faz alusão a movimentos culturais brasileiros deste período.
a) A construção de Brasília representou a associação entre os ideais dos movimentos culturais brasileiros que tinham como inspiração a cultura americana do pós-guerra.
b) A euforia promovida pelo Plano de Metas, que prometia um crescimento de nossa economia na base de "50 anos em 5", favoreceu a emergência do movimento conhecido como "Jovem Guarda" liderado por Roberto Carlos.
c) A década de 50 abriu caminho para o desenvolvimento da música nordestina que se transformou, nos anos 60, em referência nacional.
d) O nacional-desenvolvimentismo deste período sepultou a cultura brasileira, mediante a imposição dos padrões culturais hollywoodianos.
e) O nacional-desenvolvimentismo vigente neste período originou manifestações culturais como o cinema novo, a bossa-nova e o teatro político.

resposta: [E]

8. (UERJ) A proposição de planos de trabalho para o desenvolvimento nacional tornou-se comum entre os governos brasileiros, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. No caso do período JK, o Plano de Metas apresentava de forma ambiciosa 31 objetivos a serem atingidos no espaço de cinco anos de mandato (1956-1960).

Considere as informações contidas na linha de tempo abaixo




A partir desses dados, identifique dois problemas que dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados para o ano de 1956 e duas conseqüências da aplicação do plano – uma social e outra econômica – no chamado “período de recuperação econômica”.

resposta:
Dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados para o ano de 1952: a falta de infra-estrutura, a falta de apoio do Congresso Nacional, a oposição da UDN, entre outros fatores. Duas consequências da aplicação do plano Social: disparidades regionais, aumento do custo de vida e do desemprego, etc.
No plano econômico: aumento da inflação e da dívida externa, desnacionalização da nossa economia, etc.


 
9. (UFLA) O presidente Juscelino Kubitschek visita a fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), em novembro de 1959. Nesse período, a indústria brasileira ingressa definitivamente no restrito clube de países que dominam a tecnologia de fabricação de automóveis.
 

Crédito: Divulgação - Volkswagen do Brasil

A foto e o texto indicam a política adotada por JK durante seu governo.

Analise as alternativas abaixo e assinale a que NÃO apresenta relação com as medidas adotadas por esse governo.
a) Em seus discursos, o referido presidente divulga a idéia de um amplo desenvolvimento industrial e infra-estrutural, com o slogan "50 anos em 5".
b) Ao adotar o "Plano de Metas", JK privilegia setores de infra-estrutura, como transporte e produção (ou geração) de energia.
c) Com a política de incentivos governamentais, como a redução de tarifas, várias multinacionais foram implantadas em nosso território.
d) A criação da Petrobrás e da Eletrobrás, ambas estatais, serviriam como estratégia para a implantação de indústrias automobilísticas.
e) Promoção do desenvolvimento regional, com destaque para a criação da SUDENE e abertura de novas estradas no interior do País.

resposta: [D]

 
10. (UEL) Em um de seus discursos, o presidente Juscelino Kubitschek afirmou: "O puro, o nobre e inteligente nacionalismo não se confunde com xenofobia. Da mesma maneira que a independência política de uma nação não significa animosidade contra os estrangeiros, nem a recusa aos intercâmbios econômicos ou relações financeiras com os países mais ricos ou mais favorecidos em valores econômicos".

(In: CARDOSO, Miriam Limoeiro. "Ideologia do Desenvolvimento". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o período JK, é correto afirmar:
a) O discurso nacionalista sob a ótica desenvolvimentista de JK possuía conteúdo semelhante àquele estabelecido na Era Vargas: ambos minimizaram a importância do capital externo.
b) A ideologia do "desenvolvimentismo" no período JK assumiu a entrada de capitais estrangeiros no país como um recurso legítimo que expressava o verdadeiro patriotismo.
c) O "desenvolvimentismo" do período JK objetivou a consolidação da vocação agrícola da economia brasileira, promovendo a "Marcha para Oeste", política que alavancou a agricultura de exportação.
d) Para a indústria brasileira, que passava por uma fase de retração, o"desenvolvimentismo" de JK foi pernicioso, pois propunha um nacionalismo xenófobo.
e) O "Plano de Metas", programa de governo do então candidato JK, colocado em prática logo após sua eleição, visava primordialmente ao desenvolvimento da agricultura de exportação, instituindo, para esse fim, o "confisco cambial".

resposta: [B]

 
11. (Unifesp 2010)  O Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, presidente brasileiro de 1956 a 1961, apontava cinco áreas prioritárias de investimentos estatais: energia, transporte, alimentação, indústria e educação. Indique
a) o tipo de industrialização privilegiado pelo Plano de Metas.
b) as atribuições que, de acordo com o Plano de Metas, o Estado brasileiro assumia para estimular o crescimento econômico.


resposta:
a) No governo de Juscelino Kubitschek, houve no Brasil, norteado pelo Plano de Metas, um grande avanço industrial e a sua força motriz estava concentrada nas indústrias de base e na fabricação de bens de consumo duráveis e não-duráveis. O governo atraiu o investimento de capital estrangeiro incentivando a instalação de empresas multinacionais, principalmente as automobilísticas. Todo esse desenvolvimento concentrou-se no Sudeste brasileiro, enquanto as outras regiões continuavam com suas atividades econômicas tradicionais, decorrendo daí as correntes migratórias, sobretudo as do Nordeste para o Sudeste e do campo para a cidade.

b) De acordo com o Plano de Metas, caberia ao Estado os investimentos nos setores energético (Eletrobrás), siderúrgico (Companhia Siderúrgica Nacional e Belgo-Mineira), petrolífero (Petrobras) e de comunicação (Eletrobrás), na construção de grandes rodovias, na saúde, na educação, entre outros. Foi criada ainda a SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), para promover o desenvolvimento da região e minimizar as desigualdades regionais do país.  

12. (UERJ) Existem dois países, entre os quais é difícil distinguir o verdadeiro; na fazenda do interior, o homem do campo trabalha de enxada e transporta uma colheita insignificante em carroças rangentes (...); na cidade de São Paulo, a cada hora termina-se um prédio.
 (LAMBERT, Jacques. Os dois Brasis. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1984.)

 
META DE FAMINTO JK - Você agora tem automóvel brasileiro, para correr em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gasolina brasileira. Que mais quer? JECA - Um prato de feijão brasileiro, seu doutô!

(THÉO, 1960. In: LEMOS, Renato. "Uma história do Brasil através da caricatura". Rio de Janeiro: Bom Texto, Letras e Expressões, 2001.)

O texto e a charge representam, de formas diferentes, um dos principais dilemas do desenvolvimentismo no governo Juscelino Kubitschek, durante a 2 metade da década de 1950.

A alternativa que melhor apresenta esse dilema é:
a) os contrastes culturais e educacionais entre as elites paulistas e nortistas
b) a desigualdade política e ideológica entre as oligarquias nordestinas e sulistas
c) a defasagem histórica e tecnológica entre o setor petrolífero e o agroexportador
d) as disparidades econômicas e sociais entre os setores agrário e urbano-industrial

resposta: [D]

 
13. (Unicamp)No final da década de 60, um representante do tropicalismo, Tom Zé, escreveu os seguintes versos: 
 
"Retocai o céu de anil, bandeirolas no cordão, grande festa em toda a nação. Despertai com orações, o avanço industrial vem trazer nossa redenção."
(trecho da canção "PARQUE INDUSTRIAL")

Nesses versos o compositor faz uma referência irônica à industrialização como principal objetivo dos programas de desenvolvimento nacional criados, principalmente durante o governo de Juscelino Kubitschek. Analise o período, apresentando as suas principais características.


resposta:
 
Foi o desenvolvimentismo do Plano de Metas (50 anos em 5) a industrialização a partir do capital estrangeiro, endividamento externo, corrupção e inflação. 

 
14. (Ufmg 2007)  Nas eleições presidenciais de 1960, os candidatos Jânio Quadros e Marechal Teixeira Lott destacaram-se usando como "jingles" principais, respectivamente:

- "Varre, varre, varre, varre, varre, varre, vassourinha/ Varre, varre a bandalheira/ Que o povo já está cansado/ De sofrer desta maneira/ Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado."
- "O povo sabe, sabe, sabe, não se engana/ Essa vassoura é de piaçava americana/ Mas a espada do nosso Marechal/ É fabricada com aço nacional."

Com base na letra de cada um desses "jingles",
a) ANALISE o projeto político de cada uma dessas duas candidaturas.
b) EXPLIQUE o impacto político dos resultados das eleições presidenciais de 1960 até fins de 1961.

resposta:
a) Jânio Quadros: A campanha pautou-se no discurso do combate à corrupção e na defesa dos interesses nacionais, no entanto a falta de vínculo com projetos partidários e a atitude personalista, evidenciavam ambiguidades quanto ao conteúdo ideológico.
Marechal Teixeira Lott: A campanha eleitoral pautou-se no nacionalismo contrário ao capitalismo internacional.

b) Jânio Quadros foi eleito com 48% dos votos, configurando a maior votação absoluta de um político até então no Brasil. Porém, seu governo foi marcado, no campo econômico, pelo descontrole da dívida externa, o aumento da inflação e corte de subsídios ao trigo e ao petróleo, o que gerou descontentamentos; no campo político pelo confronto com o congresso e por medidas excêntricas, além da aproximação com lideranças de esquerda no exterior. Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência, alegando pressões por "forças terríveis" contra ele, as quais nunca foram identificadas. 

15. (UERJ) Varre, varre, varre, varre, vassourinha. Varre, varre a bandalheira, Que o povo já está cansado De sofrer desta maneira. Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado. (Nosso Século. São Paulo: Abril Cultural, 1980.)

Esse "jingle" acompanhou o candidato Jânio Quadros durante a sua campanha à presidência da República, em 1960. A letra sintetiza a seguinte política de resolução dos problemas da época:

a) a austeridade do governo e o controle dos gastos públicos conteriam a inflação e a corrupção oficial
b) a disputa de mercados externos e a ideologia nacionalista aumentariam o superávit comercial e a geração de renda
c) o atendimento à economia popular e à produção de alimentos baixariam o custo de vida e os gastos do governo
d) a defesa dos interesses nacionais e a adoção de uma política externa independente gerariam emprego e novas possibilidades econômicas

resposta: [A]
 
16. (Unifesp) Proclamo aquilo que toda a Nação reconhece: está caduca a estrutura rural brasileira. A reforma agrária já não é, assim, tema de discurso, mas objeto de ação imediata: ação legislativa e ação executiva ...
(Declaração do presidente Jânio Quadros, publicada no jornal Correio da Manhã, em 03.08.1961.)

No momento dessa declaração, a reforma agrária no Brasil
a) estava na ordem do dia, daí a posição do presidente em seu favor.
b) aparecia como uma questão ultrapassada, como demonstra a posição da presidência.
c) era algo restrito apenas à região nordestina, onde agiam as Ligas Camponesas.
d) há muito que era defendida pela maioria do Congresso, mas não pelo Executivo.
e) jazia adormecida e, por razões demagógicas, foi despertada pelo presidente.




resposta:[A]

 
17. (PITÁGORAS) As figuras a seguir são referências para as respostas das questões abaixo.


a) A primeira foto acima é representativa de um político de estilo diferenciado. Trata-se de Jânio Quadros. Justifique por que esse político pode ser considerado diferente.
b) A partir da segunda imagem, explique como foi à política externa independente de Jânio Quadros.

resposta: 
a) Jânio representa um modelo diferenciado nos quadros do populismo. É considerado por muitos um exemplo do político moderno. Com nuances de marketing político e frases de efeitos, além de imagens marcantes.
b) Jânio procurou manter uma política externa independente se aproximando de países socialistas como a União Soviética, a China e de Cuba, que havia passado por uma revolução. A foto demonstra a aproximação do Brasil com Cuba através da figura do líder guerrilheiro Che Guevara, condecorado pelo presidente brasileiro.

 
18. (PITÁGORAS) Analise a charge:
 

[APPE, O Cruzeiro, ano33, nº 52, 07/10/1961, em Renato Lemos, Uma História
do Brasil em Caricatura (1840 – 2001), RJ, Ed. Bom Texto,2001, p. 89.]

A charge acima ironiza a renúncia de Jânio Quadros à Presidência da República, em agosto de 1961, o que abriu uma crise institucional de grandes proporções.

Como resultado desse processo


a) um acordo para a posse do vice-presidente João Goulart levou a uma mudança constitucional com a criação do cargo de primeiro-ministro.
b) os chefes militares assumiram o poder por meio de um golpe justificado pela ocorrência de corrupção e pelo risco de o Brasil tornar-se uma “República Sindicalista”.
c) Getúlio Vargas, reeleito, reassumiu a Presidência da República com amplo apoio popular para desenvolver uma política de caráter nacionalista.
d) João Goulart, vice-presidente, foi obrigado a retornar, rapidamente, de uma viagem ao exterior para assumir a presidência da República, com apoio dos chefes militares.
e) desencadeou-se o golpe de 1964, instalando no país a ditadura militar, a qual perdurou até 1985, com a posse de José Sarney.

resposta: [A]


19. (PUC-MG) "Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever [...] Forças terríveis se levantaram contra mim e me intrigaram ou inflamam, até com a desculpa da colaboração [...] Assim não falta a coragem da renúncia [...] Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor [...]."

Fragmento da Carta Renúncia de Jânio da Silva Quadros - Manifesto à Nação. Brasília, 25 de agosto de 1961.Apud. Ivan Alves Filho. "Brasil, 500 anos em documentos". Rio de Janeiro: Mauad, 1999, p. 535.

A renúncia do presidente Jânio Quadros provocou no Brasil uma crise institucional que culmina com a:

a) ascensão ao poder do vice-presidente e a implantação do sistema parlamentarista de governo.
b) ação golpista desencadeada pelo alto comando militar para impedir a posse do vice-presidente.
c) convocação extraordinária do Congresso com a finalidade de emendar a carta constitucional.
d) mobilização imediata da sociedade civil, para exigir o cumprimento das normas constitucionais.

resposta:[A]

 
20. (Unesp) A renúncia de Jânio Quadros, em 1961, abriu um período de grande instabilidade política: havia aqueles que se opunham à posse do vice-presidente, João Goulart, e os que defendiam o cumprimento estrito da Constituição, que estipulava posse do vice em caso de renúncia ou morte do presidente.

a) Qual a saída política encontrada pelo Congresso Nacional para resolver o impasse?


b) Caracterize o governo Goulart, do ponto de vista político.

resposta:
 
a) A solução política encontrada pelo Congresso Nacional foi a adoção do sistema parlamentarista, com o objetivo de limitar o poder de João Goulart. 
b) O governo Goulart foi caracterizado por uma política de aproximação com os setores de esquerda, principalmente após o lançamento do programa das Reformas de Base. Contra essa aproximação, inúmeros setores conservadores, como as classes média e alta, parte da Igreja e das Forças Armadas, se opuseram a Jango, acusando-o de “subversivo” e de tentar implantar o comunismo no Brasil. Esses antagonismos geraram um clima de grande instabilidade política, que desembocaria no golpe de 64.


21. (UFPEL) A charge demonstra que a conjuntura política de 1962 favorecia a João Goulart
 

a) antecipar a implantação do seu projeto parlamentarista.
b) reduzir a força do Poder Executivo, que lhe fazia oposição.
c) promover o retorno do presidencialismo (efetivado com o plebiscito de 1963).
d) derrubar as Reformas de Base, propostas pelo Parlamentarismo.
e) fechar o Congresso Nacional e governar por decretos.

resposta: [C]

22. (UFMG) Observe este cartaz, que, em 1963, foi estampado por todo o Brasil:
 
Esse cartaz fez parte de uma campanha
a) contra a alteração da Carta Constitucional brasileira pretendida por Jânio Quadros, visando a concretizar sua política externa independente, que propunha a aproximação do Brasil com os países socialistas.
b) contrária à adoção do Parlamentarismo defendido por João Goulart, Vice-Presidente de Jânio Quadros, regime que desagradava os setores conservadores da política e da sociedade brasileiras.
c) favorável à volta do Presidencialismo, previsto na Constituição, o que colocaria um ponto final no mecanismo utilizado para viabilizar a posse de João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros.
d) a favor das mudanças constitucionais que possibilitariam a reeleição de João Goulart e a eleição de Leonel Brizola, bem como a concretização de uma república sindicalista no Brasil a partir da aprovação das reformas de base.

resposta:[C]



23. (Unesp 2012)
 
(Augusto Bandeira apud Rodrigo Patto Sá Motta. Jango e o golpe de 1964 na caricatura, 2006.)

Analise a charge, publicada originalmente em 17.05.1963, e identifique como ela representa as dificuldades enfrentadas pelo governo João Goulart em seu projeto de reformas sociais.

resposta:
A charge faz referências às “reformas de base” (das quais a reforma agrária era o carro chefe) propostas por João Goulart, depois que seus poderes de governo foram acrescidos com o retorno do presidencialismo.
Ao mesmo tempo, aponta para a resistência político partidária ao projeto do presidente, feita principalmente pelo Partido Social Democrático e pela União Democrática Nacional. Estas eram as duas maiores agremiações do Congresso Nacional e, embora adversárias entre si, representavam as elites da sociedade brasileira, tendo portanto uma postura conservadora.
 
24. (FGV) "(...) procurou implementar o Plano Trienal e reduzir as desigualdades regionais. Elaborado (...) pelo economista Celso Furtado, o plano pretendia deter a inflação sem diminuir o crescimento econômico. Para tal projeto, além de gastos públicos e das contenções temporárias de salários, previa-se a adoção de reformas de base (estruturas agrária, tributária, administrativa, bancária, eleitoral e educacional) que pudessem dinamizar a economia nacional.

(Flavio de Campos, "Oficina de História - História do Brasil")


O fragmento faz referência ao governo de

a) João Goulart.
b) Getúlio Vargas.
c) Juscelino Kubitsckek.
d) Jânio Quadros.
e) Eurico Gaspar Dutra.

resposta: [A]
 
 
25. (UFF-RJ/2004) A partir de 1961, as Ligas Camponesas — formas de organização dos trabalhadores rurais — entraram em crise interna, devido a divergências entre suas lideranças. Uma defendia a adoção das teses da guerra de guerrilhas e a outra, representada por Francisco Julião e contrária a esta estratégia, tentou, sem sucesso, unificar novamente a direção do movimento. Com base nessa afirmação é possível dizer que, no decorrer dos anos 1960:
a) a organização dos movimentos sociais no campo foi aprimorada a partir da fundação de sindicatos rurais evangélicos.
b) os trabalhadores rurais brasileiros deram início a uma estratégia de ocupação em massa das grandes fazendas, por todo o Brasil.
c) os trabalhadores do campo foram vítimas do “perigo comunista”, dependendo do Golpe Militar de 1964 para libertá-los e reestruturá-los com base em acampamentos rurais;
d) os movimentos sociais no campo brasileiro passaram a ser conduzidos e orientados pela União Democrática Ruralista.
e) a organização dos trabalhadores rurais brasileiros passou a ser disputada por duas novas forças políticas: a Igreja e o Partido Comunista Brasileiro (PCB).


resposta:[E]


Segundo o texto, as Ligas Camponesas, provavelmente influenciadas pelo movimento guerrilheiro da Revolução Cubana de 1959, encontravam-se divididas em 1961, com um grupo iniciando a tática de guerrilha para fazer a reforma agrária e lutar contra as injustiças dos coronéis nordestinos, e outro adotando a via pacífica, liderado pelo deputado Francisco Julião, Diante desse quadro, o movimento rural brasileiro passaria a ter novas influências em seu quadro, principalmente da igreja católica e do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Vale lembrar que o movimento das Ligas Camponesas entre 1955 e 1964 tem sido muito comparado com a atuação do Movimento Rural dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) atualmente no Brasil.


26. (Fuvest) Sobre o governo de João Goulart (1961-1964), é possível afirmar que:
a) tomou medidas claras e definidas para a implantação do socialismo no Brasil.
b) propôs as chamadas “reformas de base” que pretendiam promover, entre outras, as reformas agrária e urbana.
c) fechou os olhos às lutas guerrilheiras que se implantavam em diversos pontos do Brasil.
d) foi antiimperialista, promovendo a ruptura das relações diplomáticas com os Estados Unidos.
e) tomou medidas drásticas contra os capitais externos, nacionalizando as empresas estrangeiras.


resposta:[B] 

As Reformas de Base faziam parte do plano apresentado pelo presidente Jango (Plano Trienal) que pretendia, através do corte de gastos públicos e da realização de reformas nas estruturas agrária, administrativa, bancária, tributária, eleitoral e educacional, reduzir a inflação e as desigualdades sociais.


27. (Unicamp) O Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES) se destacaram na oposição ao governo de João Goulart (1961-1964) e no combate ao comunismo. Ambos financiavam dezenas de programas semanais de rádio, como o "Cadeia de Democracia", opondo-se a emissoras de orientação legalista, como a Rádio Mayrink Veiga, fechada após o golpe militar de 1964.

(Adaptado de René A. Dreifuss, 1964: "A conquista do Estado". Petrópolis: Vozes, 1981, p. 149 e de Lia Calabre, "A era do rádio". Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 50).
a) Por que o rádio era o meio de comunicação mais cobiçado pelos políticos no período apontado no texto?
b) Por que instituições como as mencionadas no texto consideravam João Goulart um presidente comunista?
c) Quais os significados da expressão "orientação legalista", acima mencionada, no contexto do governo de João Goulart e no contexto do regime militar de 1964?


resposta:
 
a) Desde a década de 1930, o rádio era o meio de comunicação de maior repercussão, mesmo após o surgimento das emissoras de TV, na década de 1950.
Tal fato se explica pela existência de cadeias de rádiodifusão integrando boa parte do país e pelo acesso relativamente fácil ao aparelho receptor, consumido principalmente pelas camadas mais baixas da sociedade.
Desta forma, tanto a propaganda legalista de apoio a João Goulart como a propaganda anticomunista, que muito contribuiu para a sua queda em março de 1964, foram intensamente difundidas por este meio.
b) O governo João Goulart retomou a perspectiva nacionalista herdada da era Vargas e assumiu um programa reformista tido como radical pelos setores conservadores da sociedade. A defesa da reforma agrária, da limitação das remessas de lucros das empresas estrangeiras ao exterior e do congelamento dos aluguéis e preços básicos afrontava diretamente os interesses do grande capital. Foi esse setor que fez do IBAD, do IPES, assim como da UDN e setores militares seus instrumentos para a propaganda desestabilizadora do governo. O anticomunismo apresentava-se como bandeira adequada ao movimento, em vista do apoio das esquerdas aos projetos de Jango.
c) No contexto do governo João Goulart, a expressão “orientação legalista” significava o apoio à ordem constitucional vigente, independentemente da orientação política do governo, e o repúdio às atitudes golpistas, sejam
as tomadas abertamente — como, por exemplo, pela UDN e pelos órgãos de imprensa a ela ligados — ou as adotadas de maneira subliminar, que caracterizavam a ação do IBAD e do IPES.
Após o golpe militar, ocorreu uma total inversão de valores, e a “orientação legalista” implicava legalizar a ilegalidade de um regime oriundo de um golpe de Estado e jogar na ilegalidade aqueles que se opunham à ruptura da ordem constitucional.


28. (UFV) Leia o texto abaixo: 
Estaríamos, brasileiros, ameaçando o regime se nos mostrássemos surdos aos reclamos que, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, levantam o seu grande clamor pelas reformas de base e estrutura, sobretudo pela reforma agrária, que será o complemento da abolição do cativeiro de dezenas de milhões de brasileiros, que vegetam no interior, em revoltantes condições de miséria. 
(Discurso do Presidente João Goulart, Comício da Central do Brasil, 13 de março de 1964. In: SILVA, Hélio. 1964: Golpe ou Contragolpe? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. p. 457.) 

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre os fatores que contribuíram para o Golpe Militar de 31 de março de 1964, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O Golpe Militar tinha como causa fundamental as profundas transformações que se haviam operado na economia e na sociedade brasileiras, conhecidas como "milagre brasileiro", alterando as relações de forças entre os grupos sociais.
b) O governo João Goulart aproximou-se de forças populares e nacionalistas, como a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), as Ligas Camponesas e o Movimento Estudantil, mas tinha uma base de sustentação parlamentar muito frágil.
c) Militares e grupos civis de direita já haviam ameaçado a legalidade democrática em três tentativas anteriores de golpe: nos eventos que levaram ao suicídio de Vargas, na tentativa de impedimento da posse de Juscelino Kubitschek e na crise da renúncia de Jânio Quadros.
d) O programa nacionalista de João Goulart, com a regulamentação das remessas de lucros das empresas estrangeiras e as "reformas de base", especialmente a reforma agrária, trazia descontentamento aos setores conservadores do empresariado e das elites agrárias.
e) A conjuntura da Guerra Fria, especialmente o momento seguinte à Revolução Cubana e à crise dos mísseis de 1962, intensificou a hostilidade dos Estados Unidos a governos nacionalistas e populistas na América Latina.


resposta:[A]

29. (PITÁGORAS) Com bandas de musica, bandeiras de todos os Estados, centenas de faixas e cartazes, numa cidade com ar festivo de feriado, a "Marcha" começou na Praça da República e terminou na praça da Sé, que viveu um dos seus maiores dias. Meio milhão de homens, mulheres e jovens - sem preconceitos de cor, credo religioso ou posição social - foram mobilizados pelo acontecimento. Com "vivas" à democracia e à Constituição, mas vaiando os que consideram "traidores da pátria", concentraram-se defronte da catedral e nas ruas próximas.

Nas escadarias da catedral, sucederam-se os oradores. Às 18h50, a massa humana chegara à praça da Sé. E encontrou-a ocupada por uma multidão que acenava com lenços e bandeirolas. O senador padre Calazans ocupara o microfone antes da chegada dos manifestantes e voltou a discursar, após o primeiro orador - Sr. Amaro César - ter discorrido sobre os objetivos da "Marcha". Disse o reverendo: "Hoje é o dia de São José, padroeiro da família, o nosso padroeiro. Fidel Castro é o padroeiro de Brizola. É o padroeiro de Jango. É o padroeiro dos comunistas. Nós somos o povo. Não somos do comício da Guanabara,estipendiado pela corrupção. Aqui estão mais de 500 mil pessoas para dizer ao presidente da Republica que o Brasil quer a democracia, e não o tiranismo vermelho. Vivemos a hora altamente ecumênica da Constituição. E aqui está a resposta ao plebiscito da Guanabara: Não! Não! Não!".

As palavras finais do senador foram acompanhadas em uníssono pelos presentes. Depois, o Pe. Calazans lembrou que "aqui estamos sem tanques de guerra, sem metralhadoras. Estamos com nossa alma e com nossa arma, a Constituição".

(SÃO PAULO PAROU ONTEM PARA DEFENDER O REGIME, Folha de S.Paulo, sexta-feira, 20 de março de 1964)

a) IDENTIFIQUE o evento retratado pelo texto.

b) CONTEXTUALIZE historicamente o evento.

resposta:
a) Marcha da Família com Deus e pela Liberdade.
b) A marcha acontece uma semana depois do Comício do presidente João Goulart na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, ocasião em que anunciou as Reformas de Base (Reforma Agrária, administrativa, fiscal, entre outras). Foi uma reação da classe média conservadora que temia uma revolução socialista no país. Ela contribuiu para a formação de um clima favorável ao golpe de 31 de março de 1964 na medida em que justificou, com apoio popular, a iniciativa dos militares.

 

30. (ENEM) A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o país viveu durante vinte anos em regime autoritário. A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção correta.

a) Ao término do governo João Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República.
b) A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro.
c) Após duas décadas de governos militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em eleições diretas.
d) A trágica morte de Vargas determinou o fim da carreira política de João Goulart.
e) No período republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada, um renunciou e outro foi deposto.

resposta: [E]
 Esta questão envolve interpretação de um texto relacionado aos presidentes do Período Democrático, na história do Brasil.

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