terça-feira, 15 de abril de 2014

Roteiro de estudos: Motins, sedições e resistência escrava

Conheça os principais focos de tensão na América portuguesa ao longo dos séculos XVII e XVIII

Roteiro de estudos: As Revoltas coloniais





Lista de questões - História do Brasil
Motins, sedições e resistência escrava


1. (Unicamp) Comentando a Guerra dos Emboabas (1709), o historiador Antônio Sérgio escreveu: "Cedo no Brasil se buscaram as minas. Para isso se organizavam expedições (bandeiras) que se internavam pelo sertão. Enfim, a descoberta fez-se e a notícia atraiu muita gente. Os habitantes de São Paulo consideravam como inimigos todos os que pretendiam, como eles, enriquecer com o ouro".
(adaptado de Antônio Sérgio, BREVE INTERPRETAÇÃO DA HISTÓRIA DE PORTUGAL)
a) Quem eram os emboabas e por que os paulistas entraram em guerra contra eles?
b) Explique as transformações econômicas que a mineração provocou no Brasil.



resposta da questão 1:
a) Eram forasteiros, os paulistas entraram em conflito com eles devido à disputa pela posse das áreas mineradoras.
b) Fluxo imigrante, urbanização, desenvolvimento de comércio interno, transferência do eixo econômico para o centro-sul, etc.



2. (Unirio) Durante o século XVII podem ser observadas as primeiras reações contra o domínio colonial, entre as quais temos:
a) "Quilombo dos Palmares" que simboliza as diversas formas de reações dos escravos à sua condição.
b) a relativa independência dos núcleos populacionais interioranos, surgidos da expansão bandeirante.
c) a Revolta do Rio de Janeiro, que representou o primeiro movimento de caráter emancipacionista da história colonial com conteúdo doutrinário definido.
d) a Revolta de Beckman, no Maranhão, que expressou uma reação dos comerciantes locais, ligados ao tráfico negreiro contra a política abolicionista da Coroa.
e) as Guerras dos Emboabas e dos Mascates, que reagiram contra a opressão fiscal da metrópole na exploração do ouro.




resposta da questão 2:[A]



3. (Uerj) Quilombo, o eldorado negro
Existiu Um eldorado negro no Brasil
Existiu Como o clarão que o sol da liberdade produziu
Refletiu
A luz da divindade, o fogo santo de Olorum
Reviveu
A utopia um por todos e todos por um
Quilombo
Que todos fizeram com todos os santos zelando
Quilombo
Que todos regaram com todas as águas do pranto
Quilombo
Que todos tiveram de tombar amando e lutando
Quilombo
Que todos nós ainda hoje desejamos tanto
Existiu Um eldorado negro no Brasil
Existiu
Viveu, lutou, tombou, morreu, de novo ressurgiu
Ressurgiu
Pavão de tantas cores, carnaval do sonho meu
Renasceu Quilombo, agora, sim, você e eu
Quilombo
Quilombo
Quilombo
Quilombo
(Gilberto Gil e Wally Salomão - 1983)
A letra da música acima faz referência a uma das formas de resistência escrava - a criação de quilombos - verificada tanto no Brasil colonial quanto após a independência. Explique por que os quilombos representaram um avanço na luta dos cativos contra seus senhores, ao longo do século XIX, e indique duas outras formas de resistência escrava.




resposta da questão 3:
Por facilitar a sobrevivência de um grande número de escravos fugidos, e por utilizar táticas de ataques às propriedades próximas, representavam uma forma mais eficiente de resistência, atraindo, portanto, mais escravos e provocando medo entre os grandes proprietários.
Duas das formas de resistência:
- suicídio
- infanticídio
- assassinato de feitores/senhores
- aborto das escravas
- destruição dos meios de produção das propriedades
- automutilação




4. (UFRS) A seguir, na coluna I, são citadas seis revoltas ocorridas durante o período colonial brasileiro. Na coluna II, são apresentadas as motivações de quatro daquelas revoltas. Coluna I
1 - Inconfidência Mineira
2 - Revolta de Beckman
3 - Guerra dos Emboabas
4 - Guerra dos Mascates
5 - Revolta de Filipe dos Santos
6 - Inconfidência Baiana


( ) Insatisfação da comunidade mercantil recifense com o domínio político dos senhores de engenho olindenses.
( ) Proibição da circulação de ouro em pó na região mineira e criação das Casas de Fundição.
( ) Criação da Companhia Geral do Comércio do Maranhão e oposição dos jesuítas à utilização da mão-de-obra indígena pelos colonos.
( ) Insatisfação dos colonos com a tentativa de monopolização das minas auríferas pelos paulistas.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) 4 - 5 - 2 - 3.
b) 1 - 2 - 3 - 6.
c) 5 - 1 - 2 - 4.
d) 3 - 2 - 6 - 5.
e) 4 - 1 - 3 - 6.




resposta da questão 4:[A]




5. (Fatec) No século XVIII, a colônia Brasil passou por vários conflitos internos. Entre eles temos a
a) Guerra dos Emboabas, luta entre paulistas e gaúchos pelo controle da região das Minas Gerais. Essa guerra impediu a entrada dos forasteiros nas terras paulistas e manteve o controle da capitania de São Paulo sobre a mineração.
b) Revolta Liberal, tentativa de reagir ao avanço conservador da monarquia portuguesa, que usava de seus símbolos monárquicos e das baionetas do Exército da Guarda Nacional, como forma de cooptar e intimidar os colonos portugueses.
c) Revolta de Filipe dos Santos, levante ocorrido em Vila Rica e liderado pelo tropeiro Filipe dos Santos. O motivo foi a cobrança do quinto, a quinta parte do ouro fundido pelas Casas de Fundição controladas pelo poder imperial.
d) Farroupilha, revolta que defendia a proclamação da República Rio-Grandense (República dos Farrapos) como forma de obter liberdades políticas, fim dos tributos coloniais e proibição da importação do charque argentino.
e) Cabanagem, movimento de elite dirigido por padres, militares e proprietários rurais, que propunham a proclamação da república como forma de combater o controle econômico exercido pelos comerciantes portugueses.




resposta da questão 5:[C]




6. (FGV) Antunes voltou ao capão e transmitiu a seus companheiros as promessas de Bento. Os paulistas saíram dos matos aos poucos, depondo as armas. Muitos não passavam de meninos; outros eram bastante velhos. Sujos, magros, cambaleavam, apoiavam-se em seus companheiros. Estendiam a mão, ajoelhados, suplicando por água e comida. Bento fez com que os paulistas se reunissem numa clareira para receber água e comida. Os emboabas saíram da circunvalação, formando-se em torno dos prisioneiros. Bento deu ordem de fogo. Os paulistas que não morreram pelos tiros foram sacrificados a golpes de espada.
(Ana Miranda, "O retrato do rei")
O texto trata do chamado Capão da Traição, episódio que faz parte da Guerra dos Emboabas, que se constituiu
a) em um conflito opondo paulistas e forasteiros pelo controle das áreas de mineração e tensões relacionadas com o comércio e a especulação de artigos de consumo como a carne de gado, controlada pelos forasteiros.
b) em uma rebelião envolvendo senhores de minas de regiões distantes dos maiores centros - como Vila Rica - que não aceitavam a legislação portuguesa referente à distribuição das datas e a cobrança do dízimo.
c) no primeiro movimento colonial organizado que tinha como principal objetivo separar a região das Minas Gerais do domínio do Rio de Janeiro, assim como da metrópole portuguesa, e que teve a participação de escravos.
d) no mais importante movimento nativista da segunda metade do século XVIII, que envolveu índios cativos, escravos africanos e pequenos mineradores e faiscadores contra a criação das Casas de Fundição.
e) na primeira rebelião ligada aos princípios do liberalismo, pois defendia reformas nas práticas coloniais e exigia que qualquer aumento nos tributos tivesse a garantia de representação política para os colonos.




resposta da questão 6:[A]




7. (UFPE) A crise do sistema colonial foi uma construção histórica. Muitas rebeliões aconteceram e evidenciaram os descontentamentos dos colonos com as atitudes da metrópole. No Brasil colonial, tivemos:
( ) a Revolta dos Mascates, que ameaçou o domínio português com as alianças políticas feitas entre os comerciantes do Recife e a aristocracia de Olinda.
( ) a Inconfidência Mineira, que defendia, influenciada pelas ideias iluministas, o fim imediato da escravidão.
( ) a Inconfidência Baiana, em 1798, que contou com a liderança marcante dos grandes proprietários de terra e a participação dos maçons na divulgação das idéias liberais.
( ) a Guerra dos Emboabas, que ameaçou o domínio português, no século XVIII, com a ação dos rebeldes que conseguiram o controle e a exploração das minas de ouro.
( ) a Revolução de 1817, com a participação destacada do clero pernambucano e com a defesa de princípios do liberalismo.



resposta da questão 7:F F F F V



8. (UFRN) A Guerra dos Emboabas, a dos Mascates e a Revolta de Vila Rica, verificadas nas primeiras décadas do século XVIII, podem ser caracterizadas como
a) movimentos isolados em defesa de idéias liberais, nas diversas capitanias, com a intenção de se criarem governos republicanos.
b) movimentos de defesa das terras brasileiras, que resultaram num sentimento nacionalista, visando à independência política.
c) manifestações de rebeldia localizadas, que contestavam aspectos da política econômica de dominação do governo português.
d) manifestações das camadas populares das regiões envolvidas, contra as elites locais, negando a autoridade do governo metropolitano.




resposta da questão 8:[C]




9. (UFPE) O termo Nativismo é utilizado pelos historiadores para designar revoltas ou movimentos de resistência contra a dominação portuguesa . São movimentos nativistas ocorridos no Brasil:
a) Mascates, Emboabas, Revolta de Beckman.
b) Guerra dos Bárbaros, Mascates.
c) Revolução de 1817, Confederação do Equador.
d) Revolução Praeira, Canudos, Quilombo dos Palmares.
e) Confederação dos Tamoios, Guerra dos Bárbaros.




resposta da questão 9:[A]




10. (CESGRANRIO) A colonização brasileira foi sempre marcada por confrontos que refletiam a diversidade de interesses presentes na sociedade colonial como pode ser observado nos(as):
a) conflitos internos, sem conteúdo emancipacionista, como as Guerras dos Emboabas e dos Mascates.
b) ideais monárquicos e democráticos defendidos pelos mineradores e agricultores na Conjuração Mineira.
c) projetos imperiais adotados pela Revolução Pernambucana de 1817 por influência da burocracia lusitana.
d) reações contrárias aos monopólios, como na Conjuração Baiana, organizada pelos comerciantes locais.
e) características nacionalistas de todos os movimentos ocorridos no período colonial, como nas Revoltas do Rio de Janeiro e de Beckman.



resposta da questão 10:[A]



11. (PITÁGORAS) Analise o trecho sobre Domingos Jorge Velho, considerado um dos mais importantes bandeirantes da história brasileira.
“Natural da vila de Parnaíba, São Paulo, Domingos prestou vários serviços à colonização portuguesa. Famoso pela truculência com que cumpria seu ofício de dominar os ‘negros da terra’, passou cerca de vinte e cinco anos embrenhado pelos sertões do Nordeste. Foi contratado para destruir os quilombos de Palmares pelo governo de Pernambuco, ação concluída, com êxito, em 1695.”
VAINFAS, Ronaldo et alli. História. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 259.
O trecho representa uma crítica ao mito do heroísmo bandeirante, já que demonstra
a) a docilidade dos indígenas frente às expedições de aprisionamento.
b) a facilidade com que tais personagens dominaram os redutos de escravos fugitivos.
c) o afastamento dos bandeirantes dos princípios igualitários e tolerantes do Catolicismo.
d) o desrespeito dos bandeirantes aos critérios de sociabilidade, justiça e defesa do bem-comum.
e) o pouco interesse das expedições bandeirantes na busca por riquezas minerais.




resposta da questão 11: [D]



12. (PITÁGORAS) Analise o poema sobre quilombolas, de autoria de Joaquim José Lisboa, escrito em Vila Rica, em 1806.
Os escravos pretos lá
Quando dão com maus senhores
Fogem, são salteadores
E nossos contrários são.
Entrenham-se pelos matos
E como criam e plantam,
Divertem-se, brincam e cantam,
De nada tem precisão [...]
Vem de noite aos arraiais
E com indústrias e tretas
Seduzem algumas pretas
Com promessas de casas
Elegem logo rainha,
E rei a quem obedecer
Do cativeiro se esquece,
Toca a rir, toca a roubar.
Eis que a notícia se espalha
Caem-lhe os capitães do mato,
E destroem tudo enfim.
Levando em consideração as informações do trecho,
a) explique o funcionamento dos quilombos no Brasil colonial.
b) interprete a motivação do autor para a formação dos quilombos.
c) identifique “capitães do mato” e determine suas principais funções na estrutura colonial brasileira.




resposta da questão 12:
a) Os quilombos funcionavam como verdadeiras comunidades semiautônomas, reunindo escravos fugidos, índios e mesmo brancos pobres, e produziam para si e para um comércio clandestino com as vilas próximas.

b) Segundo o autor, os quilombos eram formados em razão dos maus tratos dos senhores para com seus escravos.

c) “Capitães-do-mato” eram, em geral, ex-escravos contratados pelas Câmaras Municipais ou diretamente por senhores, e que tinham como função perseguir escravos quilombolas, destruir quilombos e reavê-los a seus donos.



13. (Unicamp) O escravo no Brasil é geralmente representado como dócil, dominado pela força e submisso ao senhor. Porém, muitos historiadores mostram a importância da resistência dos escravos aos senhores e o medo que os senhores sentiam diante dos quilombos, insurreições, revoltas, atentados e fugas de escravos.
a) Descreva o que eram os quilombos.
b) Por que a metrópole portuguesa e os senhores combateram os quilombos, as revoltas, os atentados e as fugas de escravos no período colonial brasileiro?



resposta da questão 13:
a) Os quilombos eram comunidades em regiões de difícil acesso formadas por escravos que resistiam ao trabalho compulsório. Uma vez foragidos, a população dos quilombos desenvolviam formas próprias de organização social e econômica afastadas do modelo imposto pela ordem agroexportadora. Não raro, fugitivos da lei, indígenas e outros marginalizados também viam a fazer parte das comunidades quilombolas.
b) O combate contra tais ações era de fundamental importância para que a ordem colonial não fosse ameaçada pelos inúmeros escravos que determinavam a sua própria sustentação. De tal forma, os combates às fugas e revoltas se mostravam constantes e indicavam as tensões geradas no interior de um sistema construído a partir da exploração e da desigualdade.



14. (UFMG) – "Restituídas as capitanias de Pernambuco ao domínio de Sua Majestade, livres já dos inimigos que de fora as vieram conquistar, sendo poderosas as nossas armas para sacudir o inimigo, que tantos anos nos oprimiu, nunca foram capazes para destruir o contrário, que das portas adentro nos infestou, não sendo menores os danos destes do que tinham sido as hostilidades daqueles."
("Relação das guerras feitas aos Palmares de Pernambuco no tempo do Governador D. Pedro de Almeida, de 1675 a 1678", citado por CARNEIRO, Edson. Quilombo dos Palmares. 2.ed. São Paulo: CEN, Col. Brasiliana, 1958. v.302.)


O texto faz referência tanto às invasões holandesas ("... dos inimigos que de fora as vieram conquistar") quanto ao quilombo de Palmares (“... o contrário, que das portas adentro nos infestou"). O quilombo de Palmares, núcleo de rebeldia escrava no Nordeste brasileiro, alcançou considerável crescimento durante o período de ocupação holandesa em Pernambuco. Mesmo após a expulsão dos invasores estrangeiros pela população local, o quilombo resistiu a inúmeros ataques de tropas governistas.

a) Apresente uma razão para a ocupação holandesa do Nordeste brasileiro.
b) Explique, com base em um argumento, a longa duração de Palmares.


resposta da questão 14:
a) A ocupação holandesa aconteceu mediante a unificação das coroas portuguesa e espanhola. Nesse contexto, os holandeses tiveram sua participação na indústria açucareira vetada pela Coroa Espanhola, que visava utilizar da retaliação econômica como resposta à recente desanexação do território holandês de seus domínios.


b) Os conflitos que marcam a entrada dos holandeses no espaço colonial brasileiro foram de grande valia para que um grande número de escravos escapasse de suas propriedades de origem. Com o prolongamento dessas fugas, Palmares acabou agrupando uma grande comunidade capaz de resistir às várias investidas organizadas contra este espaço. De tal maneira, podemos compreender um dos motivos que explicam a durabilidade desse foco de resistência à escravidão.


15. (Cesgranrio) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que o (a):
a) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
b) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas.
c) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra.
d) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, o que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial.
e) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes.



resposta da questão 15:[E]


16. (FUVEST) "...algumas escravas procuram de propósito aborto, só para que não cheguem os filhos de suas entranhas a padecer o que elas padecem".
(André João Antonil, CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL, 1711)
Relacione outras formas de resistência do escravo africano, além do mencionado no texto.


resposta da questão 16:
Algumas formas de resistência negra contra a escravidão eram as fugas, assassinatos de feitores e senhores, banzo, formação de quilombos, feitiçaria, revoltas, destruição das plantações, infanticídio, suicídio, automutilação, etc.


17. (UFMG) Em pouco mais de cem anos, a ênfase passa do controle dos moradores para o dos escravos fugidos, do olhar metropolitano ao colonial, e uma figura central emerge: a do capitão-do-mato [...]. O termo capitão-do-mato já aparece em diversos documentos coloniais desde meados do século XVII [Contudo o cargo foi normatizado apenas no início do século XVIII.] Que terá acontecido no período que vai de meados do século XVII às primeiras décadas do século XVIII para que essa ocupação se estabelecesse tão firmemente na vida colonial?
REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs.). "Liberdade por um fio". São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p.85.
Considerando-se as informações desse texto, é CORRETO afirmar que o crescente fortalecimento do cargo de capitão-do-mato, entre meados do século XVII e início do século XVIII, se explica como conseqüência da
a) interiorização da população em direção à área das drogas do sertão, o que resulta numa ocupação desordenada desses espaços produtivos por brancos e negros.
b) explosão demográfica ocorrida na região das minas dos Goiases e de Cuiabá, que implica um adensamento populacional propício às desordens e violência, sobretudo as praticadas por escravos fugidos.
c) urbanização do Nordeste, derivada da crise açucareira, gerada pela expulsão dos holandeses, crise que promove, nas vilas e arraiais, a concentração de escravos, que, até então, trabalhavam nos engenhos.
d) dificuldade das campanhas para a destruição do quilombo de Palmares e a possibilidade do surgimento de novos e resistentes núcleos de quilombolas tanto no Nordeste quanto em outras áreas de interesse metropolitano.



resposta da questão 17:[D]



18. (UFRJ) "Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [a cidade de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas."
Fonte: adaptado de SILVA, Leonardo Dantas. "Alguns documentos para a história da escravidão". Recife, Editora Massangana, 1988, p. 29.
Esse documento, escrito na época do quilombo de Palmares, descreve aspectos fundamentais de sua organização.
a) Identifique, no documento, duas características de Palmares que também eram observadas nos grandes quilombos americanos.
b) Cite dois exemplos de ocupação estrangeira da América Portuguesa ao longo do período de existência do quilombo de Palmares.



resposta da questão 18:
a) A existência de uma liderança guerreira, a composição étnica heterogênea, agricultura de subsistência, organização da defesa do quilombo.
b) Invasão francesa no Maranhão (França Equinocial - 1612) e ocupação holandesa em Pernambuco (1630-1654).



19. (Cesgranrio) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que o(a):
a) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
b) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas.
c) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra.
d) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, o que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial.
e) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes.



resposta da questão 19:[E]

20.  (UECE – 2008 ) Sobre a Inconfidência Mineira (1789), são feitas as seguintes afirmações:
I. Estava entre os objetivos de boa parte dos conspiradores de Vila Rica, a constituição de um regime republicano no Brasil.
II. Havia, também, por parte dos inconfidentes, a preocupação com o desenvolvimento de produtos manufaturados ou, em outras palavras, objetivavam a diminuição da dependência de artigos importados.
III. A nova capital seria transferida para Belo Horizonte, por encontrar-se localizada numa área mais favorável para a expansão da lavoura e da pecuária.
Assinale o correto.
a) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
b) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
d) Todas as afirmações são verdadeiras.



resposta da questão 20:[A]



21. (ENEM 2010)

I — Para consolidar-se como governo, a República precisava eliminar as arestas, conciliar-se com o passado monarquista, incorporar distintas vertentes do republicanismo. Tiradentes não deveria ser visto como herói republicano radical, mas sim como herói cívico-religioso, como mártir, integrador, portador da imagem do povo inteiro.

CARVALHO, J. M. C. A formação das almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

I — Ei-lo, o gigante da praça, / O Cristo da multidão!

É Tiradentes quem passa / Deixem passar o Titão.

ALVES, C. Gonzaga ou a revolução de Minas. In: CARVALHO, J. M. C. A formação das almas. O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.


A República brasileira, nos seus primórdios, precisava constituir uma figura heroica capaz de congregar diferenças e sustentar simbolicamente o novo regime. Optando pela figura de Tiradentes, deixou de lado figuras como Frei Caneca ou Bento Gonçalves. A transformação do inconfidente em herói nacional evidencia que o esforço de construção de um simbolismo por parte da República estava relacionado

a) Ao caráter nacionalista e republicano da Inconfidência, evidenciado nas ideias e na atuação de Tiradentes.
b) à identificação da Conjuração Mineira como o movimento precursor do positivismo brasileiro.
c) Ao fato de a proclamação da República ter sido um movimento de poucas raízes populares, que precisava de legitimação.
d)à semelhança física entre Tiradentes e Jesus, que proporcionaria, a um povo católico como o brasileiro, uma fácil identificação.
e) Ao fato de Frei Caneca e Bento Gonçalves, terem liderado movimentos separatistas no Nordeste e no Sul do país.


resposta da questão 21: [C]
Comentário da questão:
A alternativa C, além de corroborar o texto de José Murilo de Carvalho, se justifica pelo fato de a Monarquia haver caído por obra de um mero golpe militar, sem participação mais expressiva da
população (“O povo assistiu bestializado à proclamação da República”, segundo Aristides Lobo).
Observação: A alternativa A só não pode ser considerada correta porque o termo “nacionalista” extrapola o âmbito da Inconfidência Mineira. E a alternativa E, embora historicamente correta, não se aplica ao
contexto da questão, pois não focaliza a figura de Tiradentes.


22. (UFTPR) Os principais movimentos que refletiram a crise do sistema colonial brasileiro tiveram vários pontos em comum, mas apenas um deles discutiu a abolição da escravatura e contava com a participação das camadas mais pobres.

Esse enunciado se refere à:

a) Inconfidência Mineira.
b) Sabinada.
c) Confederação do Equador.
d) Conjuração Baiana. 
e) Cabanagem.


resposta da questão 22:[D]






23. (UFPR) "Herói desequilibrado, paladino da liberdade, falastrão, corajoso, imprudente, bode expiatório, patrono da República [...]. Os olhares sobre Tiradentes são tão variados quanto os olhares sobre a Inconfidência Mineira, em particular, e sobre o próprio passado do Brasil."

(Dossiê Tiradentes na Berlinda. In: "Revista de História da Biblioteca Nacional". Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Ano 2, n¡. 19, abr. 2007, p. 17.)


Com base no texto e nos conhecimentos sobre o episódio da Inconfidência Mineira, considere as afirmativas a seguir:

1. A Inconfidência Mineira teve a sua influência teórica limitada ao ideário iluminista preconizado pela Revolução Francesa, apesar da diversidade social verificada entre os conspiradores.

2. A conversão de Tiradentes em herói nacional foi amplamente utilizada pelos setores à esquerda e à direita do quadro político brasileiro, o que aponta para a discussão sobre o papel social da construção e da apropriação dos mitos.

3. Ao examinar o período colonial brasileiro, vale lembrar que, além da Inconfidência Mineira de 1789, Minas Gerais foi palco de vários outros motins e conspirações.

4. O desfecho desfavorável aos inconfidentes pode ser atribuído a dois fatores centrais: a desistência da cobrança da derrama pelo governo português e a delação da conspiração às autoridades da época.


Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.




resposta da questão 23:[E]


24. (UNESP) Leia os itens a respeito da Revolução Pernambucana de 1817.

I. Possuiu forte sentimento anti-lusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses.

II. Teve a participação apenas de sacerdotes e militares, não contando com o apoio de outros segmentos da população.

III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.

IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.

V. Propunha a República, com a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.


É correto apenas o afirmado em

a) I, II e III. 
b) I, III e V.
c) I, IV e V.
d) II, III e IV. 
e) II, III e V.


resposta da questão 24:[B]



25. (Enem 2011)  No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.

MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.)
O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.


O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana 
(1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de
A) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afrobrasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.  
c) firmar alianças com as lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.  
d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.  
e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.


resposta da questão 25:[D]
Comentário da questão:   

Em 1821 e 1822, as elites aristocráticas do Reino do Brasil temiam uma revolução de escravos (semelhante à ocorrida no Haiti, entre 1791 e 1804) e a propagação da ideia da igualdade social. Por esse motivo, o grupo dirigente decidiu manter as camadas populares afastadas do processo de independência. Para impedir a participação popular, esses setores, articularam o projeto do sete de setembro com o Príncipe Regente D. Pedro e a alta burocracia estatal.



26.  (UFU/MG) No decorrer da segunda metade do século XVIII, o avanço da colonização portuguesa no Brasil provocou, como reação, o crescimento da resistência colonial. Este movimento de reação à exploração portuguesa tendia a crescer, dinamizar-se e organizar-se. Assim, estes movimentos coloniais apresentaram um nível mais alto de definição ideológica, não se limitando à simples resistência aos impostos ou taxações, mas sim pelo rompimento das relações políticas de dependência em relação à Metrópole. Pode-se concluir, portanto, acerca das rebeliões coloniais que:
a) tratava-se de manifestações esporádicas emergidas no seio das camadas populares da Colônia;
b) foram movimentos liderados pela burguesia mercantil portuguesa, aqui instalada,
com o objetivo de romper com as pesadas perdas econômicas impostas pelo Pacto Colonial;
c) esses movimentos devem ser encarados como reflexo da reelaboração, na Metrópole, de uma nova visão do estado absolutista;
d) o sentimento de nacionalismo, gerado na Colônia, deve ser entendido num quadro mais geral das próprias mudanças que tendiam a alterar visivelmente a Europa, colocando em xeque o antigo regime, sustentáculo da colonização;
e) esses movimentos de rebeldia contra a Metrópole se manifestaram num momento em que o próprio Estado português afrouxa seu poderio econômico e político sobre a Colônia.



resposta da questão 26:[D]



27. (G1) Movimento subversivo em São Luís do Maranhão no século XVII contra a mudança da capital para Belém, contra o monopólio da Companhia de Comércio do Maranhão e contra os jesuítas.
Estamos falando da:
A - Guerra dos Emboabas;
B - Guerra dos Mascates;
C - Conjuração de Nosso Pai;
D - Revolta de Beckman;
E - Conjuração dos Alfaiates.


resposta da questão 27:[D]


28. (FGV/RJ) A revolta de Beckman, ocorrida no Maranhão entre 1684 e 1685, a Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco entre 1710 e 1711, e a Revolta de Vila Rica, ocorrida em Minas Gerais em 1720, possuem em comum o fato de terem sido movimentos que:
A - tinham como objetivo a emancipação política da colônia;
B - expressavam a reação dos colonizadores em face da violência física e cultural a que eram submetidos;
C - punham em destaque a forte penetração do ideário liberal entre diversos segmentos da sociedade colonial;
D - evidenciavam conflitos de interesses entre colonos e colonizadores;
E - visavam a pôr fim ao exclusivo comercial, instruindo um regime de livre comércio com a Inglaterra.


resposta da questão 28:[D]

29. (PUC-RIO) Nas últimas décadas do século XVIII, ocorreram diversas manifestações de descontentamento em relação ao sistema colonial português na América. Essas manifestações geraram movimentos sediciosos, que chamamos de "Conjurações" ou "Inconfidências", todos abortados pela repressão metropolitana. Sobre eles, não é correto afirmar:
a) A Conjuração Mineira, em 1789, foi a primeira a manifestar a intenção de ruptura com os laços coloniais, e reuniu diversos membros da elite mineradora.
b) A Conjuração Baiana, em 1798, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, congregou entre as lideranças dos revoltosos, mulatos e negros livres ligados às profissões urbanas, principalmente artesãos e soldados.
c) A Conjuração do Rio de Janeiro, em 1794, foi proveniente da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, cujos membros, ao se reunirem para debater temas literários, filosóficos e científicos, defendiam concepções libertárias iluministas.
d) As conjurações foram influenciadas pelas experiências européia e norte-americana, que se difundiram nas regiões coloniais por meio de livros importados, de pasquins elaborados localmente e de discussões nas casas e ruas de Ouro Preto, Salvador ou Rio de Janeiro.
e) A influência externa se fez de modo distinto: enquanto a Conjuração Mineira tomou como exemplo o período do "Terror robespierrista" da Revolução Francesa, a Conjuração Baiana teve como paradigma os ideais expressos na Independência norte-americana.



resposta da questão 29:[E]


30. (Unicamp) Em 1694, tropas comandadas pelo paulista Domingos Jorge Velho destruíram o quilombo de Palmares, que havia se formado desde o início do século XVII. Poucos sobreviveram ao ataque final, refugiando-se nas matas da Serra da Barriga sob a liderança de Zumbi, morto em 20 de novembro de 1695, depois de resistir por quase dois anos.
a) O que foi o quilombo de Palmares?
b) Além de realizar ataques a quilombos, que outros interesses tinham os paulistas em suas expedições pelos sertões?
c) Explique por que o dia da morte de Zumbi é considerado o "dia nacional da consciência negra".



resposta da questão 30:
a) Mais importante reduto de escravos fugidos formado no Brasil colonial. Localizava-se no atual estado de Alagoas.
b) Paulistas realizavam as bandeiras de preação (ou caça ao índio), de comércio e de mineração.
c) Porque Zumbi foi o líder da resistência no Quilombo de Palmares e se tornou mais um símbolo de uma narrativa histórica ainda comprometida com heróis.




31. (UFSCar ) Desde 1650, o Estado do Maranhão enfrentava grave crise econômica, pois a empresa açucareira da região não tinha condições de pagar os altos preços do escravo africano. Para resolver o problema da falta de mão de obra, os senhores de engenho do Maranhão organizaram tropas para invadir os aldeamentos jesuítas e capturar índios para o trabalho escravo.
Essa atitude provocou protesto dos padres jesuítas junto ao governo português, que interveio e acabou proibindo a escravidão do índio.
(www.cienciashumanas.com.br)

O texto descreve os antecedentes da
(A) Guerra dos Mascates.
(B) Guerra dos Emboabas.
(C) Revolta de Felipe dos Santos.
(D) Revolta do Vintém.
(E) Revolta de Beckman.

resposta da questão 31.[E]
Comentário da questão:


A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís (estado do Maranhão) em 1684.


Foi mais um movimento nativista que mostra os conflitos de interesses entre os colonos e a metrópole. Foi uma revolta que mostrou os problemas de mão de obra e abastecimento na região do Maranhão. As ações da coroa portuguesa, que claramente favoreciam Portugal e prejudicava os interesses dos brasileiros, foram, muitas vezes, motivos de reações violentas dos colonos. Geralmente eram reprimidas com violência, pois a coroa não abria mão da ordem e obediência em sua principal colônia.




32. (ADVISE 2009) O confronto que resultou numa sangrenta matança conhecida como “Capão da Traição” faz parte de qual episódio do período colonial?

A) Guerra dos Emboabas.
B) Revolta de Felipe dos Santos
C) Conjuração Baiana.
D) Conjuração Mineira.
E) Revolução Pernambucana




resposta da questão 32:[A]

33. A elevação de Recife à condição de vila; os protestos contra a implantação das Casas de Fundição e contra a cobrança de quinto; a extrema miséria e carestia reinantes em Salvador, no final do século XVIII, foram episódios que colaboraram, respectivamente, para as seguintes sublevações coloniais:
a) Guerra dos Emboabas, Inconfidência Mineira e Conjura dos Alfaiates.
b) Guerra dos Mascates, Motim do Pitangui e Revolta dos Malês.
c) Conspiração dos Suassunas, Inconfidência Mineira e Revolta do Maneta.
d) Confederação do Equador, Revolta de Felipe dos Santos e Revolta dos Malês.
e) Guerra dos Mascates, Revolta de Felipe dos Santos e Conjura dos Alfaiates.



 resposta da questão 33:[B]

Nenhum comentário:

Postar um comentário