sábado, 17 de março de 2012

Saiba mais sobre o renascimento cultural

Conheça as principais características do Renascimento Cultural


Renascimento Cultural



Teste seu conhecimento sobre o Renascimento Cultural

1. (PITÁGORAS) Observe o quadro:

Nicolau Copérnico

1473-1543

Concluiu que os planetas giravam em torno do Sol

Galileu Galilei

1564-1642

Comprovou a teoria de Copérnico e desenvolveu a lei da queda dos corpos

Falópio

1523-1562

Descobriu os ovidutos humanos ou trompas de Falópio

Leonardo da Vinci

1452-1519

Empreendeu inúmeras pesquisas no campo da hidráulica, hidrostática, mecânica e ótica

A análise do quadro permite inferir que, no Mundo Moderno,

a) a principal preocupação do homem era relacionar o conhecimento aos desígnios de Deus, submetendo os estudos científicos às doutrinas religiosas.

b) os avanços científicos restringiram-se a poucas áreas do conhecimento, já que a Igreja Católica exercia um poderoso controle sobre os estudiosos e suas obras.

c) o Renascimento não se restringiu a obras de arte, mas seus valores foram também aplicados ao estudos de fenômenos naturais e do corpo humano.

d) os cientistas desenvolveram pesquisas utilizando o ideário medieval, baseado no racionalismo e no experimentalismo.

e) a anatomia humana foi um campo de estudo atrativo, embora limitado, já que o pensamento mítico ainda dominava a mentalidade europeia.


resposta da questão 1: [C]


2. (UNESP 2012) Os centros artísticos, na verdade, poderiam ser definidos como lugares caracterizados pela presença de um número razoável de artistas e de grupos significativos de consumidores, que por motivações variadas — glorificação familiar ou individual, desejo de hegemonia ou ânsia de salvação eterna — estão dispostos a investir em obras de arte uma parte das suas riquezas. Este último ponto implica, evidentemente, que o centro seja um lugar ao qual afluem quantidades consideráveis de recursos eventualmente destinados à produção artística. Além disso, poderá ser dotado de instituições de tutela, formação e promoção de artistas, bem como de distribuição das obras. Por fim, terá um público muito mais vasto que o dos consumidores propriamente ditos: um público não homogêneo, certamente (...).

(Carlo Ginzburg. A micro-história e outros ensaios, 1991.)

Os “centros artísticos” descritos no texto podem ser identificados

(A) nos mosteiros medievais, onde se valorizava especialmente a arte sacra.

(B) nas cidades modernas, onde floresceu o Renascimento cultural.

(C) nos centros urbanos romanos, onde predominava a escultura gótica.

(D) nas cidades-estados gregas, onde o estilo dórico era hegemônico.

(E) nos castelos senhoriais, onde prevalecia a arquitetura românica.



resposta da questão 2:[B]


(UFU) Observe a imagem a seguir.

Considerando que o desenho acima é um esboço de Leonardo da Vinci para a edificação de um monumento ao poder dos "Sforza" de Milão e levando em conta o contexto artístico, cultural e político do Renascimento italiano, é correto afirmar que:

I - a arte renascentista era autônoma em relação à política e à religião. Por isso, Leonardo da Vinci buscava retratar cenas de homens comuns, como as dos esforçados combatentes milaneses ("sforza", como eram conhecidos), massacrados pelos espanhóis no final do século XV.

II - o desenho constituía um instrumental importante, porém secundário, para a maior parte dos artistas do Renascimento. Seu domínio permitia, por exemplo, o planejamento de obras de pintura, arquitetura e escultura, mas ele não tinha valor artístico por si só.

III - o porte físico e os movimentos vigorosos do cavalo, representados no desenho, simbolizam o poder militar dos Sforza. O domínio das artes da guerra era considerado, por muitos, dentre os quais Maquiavel, fundamental para a manutenção do poder dos chefes políticos.

IV - os monumentos constituem uma parcela insignificante das obras artísticas do Renascimento. Em geral, as obras eram decorativas e voltadas para a contemplação em ambientes privados, atendendo ao gosto da nascente burguesia comercial, que as patrocinava através da figura do mecenas.

Marque a alternativa correta.

a) Apenas II e III estão corretas.

b) Apenas I e IV estão corretas.

c) Apenas I e II estão corretas.

d) Apenas III e IV estão corretas.



resposta da questão 3:[D]

4. (PITÁGORAS) A palavra "renascimento" significa o movimento de algo nascer de novo. Na transição do período medieval para o moderno, PODE-SE DIZER que houve renascimento e uma mudança da visão do mundo presente

a) na religição - a verdade está na bíblia, na tradição e na igreja católica.

b) na ciência - o homem pode e deve progredir, tanto material como culturalmente.

c) na natureza - a vida se restringia ao campo, a vida simples longe das tentações.

d) na cultura - a vida é pouco importante, o valor desta na vontade de Deus.

e) no conhecimento - o conhecimento na contemplação da realidade.


resposta da questão 4 : [B]



5. (PITÁGORAS) Observe a figura

(Fonte: historiaeorenascimento.blogspot.com)


A figura acima, intitulada Homem de Vitrúvio, representa o período renascentista. A partir dela podemos perceber que um das CARACTERÍSTICAS do Renascimento era


a) o antropocentrismo, que coloca o homem como o centro de todas as coisas.

b) o teocentrismo, que colocava Deus como o centro de todas as coisas.

c) o geocentrismo que colocava a Terra como centro do universo.

d) o heliocentrismo, que defendia que o sol girava em torno da Terra.

e) o humanismo, que defendia que Deus é o autor de todas as ações humanas.


resposta da questão 5: [A]


6. (Unicamp 2012) De uma forma inteiramente inédita, os humanistas, entre os séculos XV e XVI, criaram uma nova forma de entender a realidade. Magia e ciência, poesia e filosofia misturavam-se e auxiliavam-se, numa sociedade atravessada por inquietações religiosas e por exigências práticas de todo gênero.

(Adaptado de Eugenio Garin, Ciência e vida civil no Renascimento italiano. São Paulo: Ed. Unesp, 1994, p. 11.)

Sobre o tema, é correto afirmar que:

a) O pensamento humanista implicava a total recusa da existência de Deus nas artes e na ciência, o que libertava o homem para conhecer a natureza e a sociedade.

b) A mistura de conhecimentos das mais diferentes origens - como a magia e a ciência - levou a uma instabilidade imprevisível, que lançou a Europa numa onda de obscurantismo que apenas o Iluminismo pôde reverter.

c) As transformações artísticas e políticas do Renascimento incluíram a inspiração nos ideais da Antiguidade Clássica na pintura, na arquitetura e na escultura.

d) As inquietações religiosas vividas principalmente ao longo do século XVI culminaram nas Reformas Calvinista, Luterana, Anglicana e finalmente no movimento da Contrarreforma, que defendeu a fé protestante contra seus inimigos.

Resposta da questão 6: [C]

Apesar de cristãos, os humanistas se preocuparam em compreender o ser humano a partir de novas perspectivas, definidas pelo racionalismo, valorizando o individualismo. A ideia básica de Renascimento Cultural está associada ao resgate da cultura clássica, Greco-romana. No século XVI, o movimento de Reforma Religiosa, denominada de protestante, incorpora elementos originados com o Renascimento, destacando-se a visão crítica de mundo e o próprio individualismo, sendo que os reformadores foram combatidos pela Igreja Católica com maior vigor a partir da contrarreforma.

2. (Ufpe 2012) O Renascimento – um importante período na história da vida europeia – trouxe:

( ) a ruptura da nobreza com o poder da Igreja, reforçando o fim do domínio político do papa e o crescimento das aspirações republicanas, relacionadas com as reflexões de Maquiavel.

( ) as redefinições no mundo das artes, com mudanças na sensibilidade e na percepção do pensamento e dos valores da época.

( ) o fortalecimento do saber científico, com mudanças nas concepções da astronomia e da matemática, que contribuíram para a secularização da cultura.

( ) a aceitação incondicional de crenças religiosas próprias do Cristianismo, anulando as tradições clássicas predominantes no mundo das artes.

( ) a busca por espaços literários renovadores, com obras expressivas, como Dom Quixote de La Mancha, importantes para afirmação das línguas nacionais europeias.



Resposta da questão 7:

F - V - V - F - V

O renascimento foi um movimentos cultural amplo, com reperscussão em diversos campos do saber e nas artes. A cultura clássica foi resgatada, principalmente no que tange ao racionalismo e ao antropocentrismo, numa época marcada por maior urbanização, crítica a valores medievais, expansão comercial e fortalecimento das monarquias nacionais.



8. (Ufba 2011) O Renascimento, como expressão de concepções inovadoras de artistas, escritores e cientistas, marcou o campo cultural e o científico da civilização europeia ocidental.

Partindo dos conhecimentos sobre o movimento renascentista, indique uma concepção, relativa a cada grupo indicado, responsável por modificações na mentalidade da época.

Concepção inovadora de

• artistas:

• escritores:

• cientistas:

9. (Enem 2011) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.


SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre

a) fé e misticismo.

b) ciência e arte.

c) cultura e comércio.

d) política e economia.

e) astronomia e religião.

Resposta da questão 9:

a) Influenciado pelas concepções gregas de humanismo e naturalismo, os renascentistas procuravam reproduzir e valorizar o homem. A dissecação de cadáveres – como mencionada no texto – permitiu maior conhecimento do corpo humano, favorecendo a riqueza de detalhes e fortalecendo o realismo.

b) A valorização do ser humano (antropocentrismo) e a adoção da perspectiva na pintura, associada a novidades como a noção de profundidade e a projeção de luz e sombra.

10. (Ufu 2011) Observe a imagem e leia o texto abaixo.


[...] Podemos dizer sem exagero que no Renascimento a humanidade começou a se libertar das condições que lhe eram impostas pela natureza. O homem deixou de ser apenas uma parte da natureza. A natureza passou a ser algo que se podia usar e explorar. ‘Saber é poder’, dizia o filósofo inglês Francis Bacon, sublinhando com isto a aplicação prática do conhecimento.

E isto era uma coisa nova.

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

Sobre o movimento renascentista, assinale a alternativa incorreta.

a) O Renascimento significou uma importante mudança na forma de expressão cultural e na relação do homem com a natureza.

b) O movimento renascentista estudou o homem e a natureza, fundamentado no espírito crítico e na razão.

c) O racionalismo renascentista resgatou o princípio da autoridade da ciência teológica e a concepção teocêntrica de mundo.

d) O antropocentrismo valoriza o homem, difundindo a confiança nas potencialidades humanas e contrapondo-se ao teocentrismo.

Resposta da questão 10: [C]

O Renascimento Cultural, do início da Idade Moderna, retomou os valores da cultura clássica. Valorizou o homem, o individualismo e a razão, em detrimento das concepções teológicas e dogmáticas predominantes na Idade Média.


11. (Fuvest 2011) Se utilizássemos, numa conversa com homens medievais, a expressão “Idade Média”, eles não teriam ideia do que isso poderia significar. Eles, como todos os homens de todos os períodos históricos, se viam vivendo na época contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação posterior, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito. Ou melhor, tal preconceito, pois o termo expressava um desprezo indisfarçado pelos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI.

Hilário Franco Júnior. A Idade Média. Nascimento do Ocidente. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, s.d. [1986]. p.17. Adaptado.

A partir desse trecho, responda:

a) Em que termos a expressão “Idade Média” pode carregar consigo um valor depreciativo?

b) Como o período comumente abarcado pela expressão “Idade Média” poderia ser analisado de outra maneira, isto é, sem um julgamento de valor?

Resposta da questão 11:

a) A expressão “Idade Média” foi cunhada pelos renascentistas do século XV, que consideravam o momento em que viviam como sendo de grande desenvolvimento intelectual, artístico e científico, comparável ao momento que gregos e romanos viveram no passado, intermediado por um período de obscurantismo, de trevas. Portanto, ao valorizar uma cultura antropocêntrica, racional e individualista, criaram profundo desprezo e preconceito ao período anterior, marcado por características diferenciadas, consideradas inferiores.

b) A Idade Média deve ser compreendida a partir de suas próprias características, entendida dentro de seu tempo, portanto em um contexto específico, com seus valores e contradições, sem ser comparada com outros períodos em termos de valores.

12. (Fuvest 2011) Desde a Antiguidade até a época helênica, e durante a Idade Média (em algumas culturas, até hoje) se conferiu aos terremotos, como a todos os fenômenos cuja causa se desconhecia, uma explicação mística. Os filósofos da antiga Grécia foram os primeiros a aventar causas naturais dos terremotos; no entanto, durante o período medieval, explicações desse tipo foram formalmente proibidas por serem consideradas heréticas, e a única causa aceita na Europa era a da cólera divina. Somente em princípios do século XVII é que se voltou a especular acerca das causas naturais de tais fenômenos.

Alejandro Nava, Terremotos. 4ª ed. México: FCE, 2003, p.24-25. Traduzido e adaptado.

O texto menciona mudanças, da Antiguidade até o início do século XVII, na explicação dos fenômenos naturais. Hoje em dia, também é preciso considerar que as consequências dos terremotos não dependem só de sua magnitude, mas também do grau de desenvolvimento social do local onde ocorrem, como foi possível notar nos terremotos de 2010 no Haiti.

Resposta da questão 12:

a) O século XVII foi marcado pela consolidação e expansão de uma visão racionalista e científica de mundo, fruto do movimento renascentista que se desenvolveu na Europa desde o início da Idade Moderna e que procurou superar a visão teológica e dogmática ainda predominante na sociedade europeia. Dessa forma, os fenômenos naturais passam a ser percebidos por uma ótica científica e não mais mística.

b) A pobreza do Haiti é entendida inicialmente como um problema estrutural, ou seja, tem suas raízes no processo de colonização desenvolvido pelos franceses, dentro do modelo tradicional de exploração, baseada na plantation de cana-de-açúcar com a utilização do braço escravo africano. Esse modelo, determinado pela lógica mercantilista, promoveu a acumulação de riqueza na metrópole e uma rígida divisão social.

Após a independência, o país foi alvo de um grande boicote por parte da comunidade internacional (incluindo aqueles que se diziam liberais como os Estados Unidos e a Venezuela de Bolívar), pois a luta pela independência caracterizou-se por uma “Revolução Negra”, com forte componente “racial”, eliminando a velha elite branca – francesa – do novo país. Tal isolamento somente foi reduzido com o pagamento de uma pesada indenização para a França, ao longo do século XIX.

Em 1915 o Haiti foi ocupado por tropas dos Estados Unidos, que permaneceram no país até 1934, deixando-o nas mãos de um governo pró-americano e com uma legislação favorável aos interesses dos investidores estrangeiros.

a) Identifique e explique as mudanças que, no contexto intelectual do século XVII, contribuíram para que os terremotos e outros fenômenos naturais deixassem de ser vistos apenas como fenômenos místicos.

b) No caso do Haiti, a pobreza do país ampliou o efeito devastador do fenômeno natural. Explique, historicamente, essa pobreza e seu impacto no agravamento das consequências dos terremotos.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Para as artes visuais florescerem no Renascimento era preciso um ambiente urbano. Nos séculos XV e XVI, as regiões mais altamente urbanizadas da Europa Ocidental localizavam-se na Itália e nos Países Baixos, e essas foram as regiões de onde veio grande parte dos artistas.

(Adaptado de Peter Burke, O Renascimento Italiano. São Paulo: Nova Alexandria, 1999, p. 64.)

13. (Unicamp simulado 2011) A relação entre o Renascimento cultural e o ambiente urbano na Europa dos séculos XV e XVI justifica-se porque.

a) as cidades eram centros comerciais e favoreciam o contato com a cultura árabe, cujo domínio das técnicas do retrato e da perspectiva sobrepôs-se à arte europeia, dando origem ao Renascimento.

b) a presença de artistas nas cidades atraía os investimentos de ricos burgueses em busca de prestígio social, fazendo com que as regiões que concentravam os artistas, como a Itália e os Países Baixos, se urbanizassem mais que as outras.

c) nas cidades podia-se estudar a cultura artística em universidades, dedicadas ao cultivo da tradição clássica e ao ensino de novas técnicas, como o uso do estilo gótico na arquitetura e da perspectiva na pintura.

d) a riqueza concentrada nas cidades permitia a prática do mecenato, enquanto o crescimento do comércio estimulava o encontro entre as culturas europeia e bizantina, possibilitando a redescoberta dos valores da antiguidade clássica.

Resposta da questão 13:[D]

A alternativa correta resume com muita precisão a relação entre o Renascimento Cultural e o ambiente urbano da Europa a sua época.


14. (UERJ 2011)

Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que nos vem à mente é a dos grandes artistas e de suas obras mais famosas. Isso nos coloca a questão: por que razão o Renascimento implica esse destaque tão grande dado às artes visuais? De fato, as artes plásticas acabaram se convertendo num centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista. E mais do que isso, acabaram espelhando os impulsos mais marcantes do processo de evolução das relações sociais e mercantis.

NICOLAU SEVCENKO

Adaptado de O Renascimento. São Paulo: Atual; Campinas: Ed. Unicamp, 1984.

As diversas manifestações da cultura renascentista na Europa ocidental, entre os séculos XIV e XVI, estiveram relacionadas à criação de novos valores e práticas sociais que se confrontaram com aqueles da sociedade medieval.

Cite dois aspectos da cultura renascentista que justifiquem a sua importância para o início dos Tempos Modernos.

Resposta da questão 14:

Dois dos aspectos:

• valorização do indivíduo.

• abandono do teocentrismo.

• defesa dos ideais humanistas.

• defesa dos valores burgueses.

• valorização da liberdade individual.

• utilização da razão na explicação do mundo.

• visão mais natural e humanizada da religião.

O início da modernidade coincide com o período de expansão das atividades mercantis e de ascensão da classe burguesa. Os valores do renascimento expressão uma nova visão de mundo na qual a capacidade de criação e de ação humana se destaca.

15. (Fuvest 2011) Observe a imagem e leia o texto a seguir.

Michelangelo começou cedo na arte de dissecar cadáveres. Tinha apenas 13 anos quando participou das primeiras sessões. A ligação do artista com a medicina foi reflexo da efervescência cultural e científica do Renascimento. A prática da dissecação, que se encontrava dormente havia 1.400 anos, foi retomada e exerceu influência decisiva sobre a arte que então se produzia.

Clayton Levy, “Pesquisadores dissecam lição de anatomia de Michelangelo”. Jornal da Unicamp, nº 256, junho de 2004, http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/ju256pag1.html. Acessado em 11/06/2010.

a) Explique a relação, mencionada no texto, entre artes plásticas e dissecação de cadáveres, no contexto do Renascimento.

b) Identifique, na imagem acima, duas características da arte renascentista.

Resposta da questão 15:

a) Influenciado pelas concepções gregas de humanismo e naturalismo, os renascentistas procuravam reproduzir e valorizar o homem. A dissecação de cadáveres – como mencionada no texto – permitiu maior conhecimento do corpo humano, favorecendo a riqueza de detalhes e fortalecendo o realismo.

b) A valorização do ser humano (antropocentrismo) e a adoção da perspectiva na pintura, associada a novidades como a noção de profundidade e a projeção de luz e sombra.

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