segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Conheça a história do cacique Tibiriça

Tibiriçá foi o primeiro índio a ser catequizado pelo padre José de Anchieta. Foi convertido e batizado pelos jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes. Seu nome de batismo cristão foi Martim Afonso, em homenagem ao fundador de São Vicente. Sua data de nascimento é calculada em 1440. Seus restos mortais encontram-se na cripta da Catedral da Sé, na cidade de São Paulo.

"Maioral" ou "Vigilância da Terra", na língua Tupi, Cacique guaianás ou tupi, sendo divergentes nesse ponto as opiniões dos historiadores. Chefe de uma parte da nação indígena estabelecida nos campos de Piratininga, com sede na aldeia de Inhampuambuçu. Irmão de Piquerobi e de Caiubi, índios que salientaram durante a colonização do Brasil, o primeiro como inimigo e o segundo como grande colaborador dos jesuítas.

Teve muitos filhos. Com a índia Potira , teve Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí e Bartira. A índia Bartira, viria a ser mulher de João Ramalho, de quem era grande amigo e a pedido do qual defendeu os portugueses quando chegaram a São Vicente.

Em 1554, acompanhou Manuel da Nóbrega e Anchieta na obra da fundação de São Paulo, e estabeleceu-se no local onde hoje se encontra o mosteiro de São Bento, espalhando seus índios pelas imediações. A atual rua de São Bento era por esse motivo chamada primitivamente Martim Afonso (nome que fora batizado o cacique). Graças à sua influência, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitos nas proximidades do colégio. Tibiriça deu aos jesuítas a maior prova de fidelidade, a 9 de Julho de 1562 ( e não 10 como habitualmente se escreve), quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu com bravura o ataque à vila de São Paulo, efetuado pelos índios tupi, guaianás e carijós, chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jagoanharo.


Em 1580, Susana Dias, sua neta, fundou uma fazenda à beira do Rio Tietê, a oeste da cidade de São Paulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas de "Parnaíba": hoje, é a cidade de Santana do Parnaíba.

Referências
DE LUCA, Roberto Ribeiro, Ascendentes e Descendentes do Alferes Joaquim Franco de Camargo e Maria Lourença de Moraes Edicon, s/d. pp. 117-118;
RODRIGUES, Edith Porchat. Informações Históricas sobre São Paulo no Século de sua Fundação, Martins Editora, 1954, pp. 142-143.

2 comentários:

  1. O IRMÃO VALMIR FALA MUITO SOBRE O ASSUNTO DESSES ASSUNTOS, EXISTE MUITAS MENTIRAS INVENTADAS POR, E TODOS NÓS FOMOS ENGANANDOS PELOS SISTEMAS RELIGIOSOS.

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  2. muito interessante as explicação do irmão Valmir estou acompanhando todos os áudios e vídeos até estou divulgando quero ajudar desmascara esses mentirosos pregadores de mentiras!!

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