quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Segundo Ano - CNDL

Terceiro Bimestre - História do Brasil

Colégio Notre Dame de Lourdes

Coleção Pitágoras

Unidade - A Era Vargas

Capítulo 1

A construção de um Brasil novo






Saiba mais sobre a Revolução Constitucionalista de São Paulo (1932)



A Revolução de 1930 tirou a autonomia dos governos estatais e pôs fim à República Velha, que tinha uma política mais voltada para o setor agropecuário devido à grande produção de café.



Os paulistanos ficaram indignados com a decisão de Getúlio Vargas em nomear um interventor que não era de São Paulo para governar o estado; tal ato significava a quebra da Constituição republicana de 1891. Para bater de frente, os civis paulistanos organizaram um movimento armado que culminou na Revolução Constitucionalista de 1932.



O estopim do conflito se deu quando quatro jovens, dentre muitos outros que lutavam pela constituição, morreram em batalha. Os jovens de destaque eram: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, conhecidos como mártires da resistência que formaram a sigla MMDC.









Os paulistas buscaram o apoio de outros estados para tirar Getúlio Vargas do poder. Conseguiram a adesão de Mato Grosso e parte do Rio de Janeiro. Formaram um levante no dia 9 de julho de 1932, data simbólica do movimento, com uma multidão de civis, entre homens e mulheres estudantes, políticos, jornalistas, industriais e oposicionistas. Porém, não conseguiram o apoio efetivo de outros estados porque os governistas bloquearam o porto de Santos e as fronteiras de São Paulo. Ou seja, os paulistas lutaram praticamente sozinhos contra o Exército federal.



Aderiram aos oposicionistas de Vargas alguns militares, entre eles os generais Euclides de Figueiredo, Isidoro de Dias Lopes e Bertoldo Klinger. Eles organizaram uma marcha até a sede do governo federal para negociar a saída de Getúlio Vargas da presidência. Entretanto, o Exército governista era mais numeroso e impediu que os planos dos constituintes fosse adiante.







Sem apoio de outros estados e sem força para bater de frente com o Exército varguista, os insurgentes paulistas se renderam em outubro de 1932. Apesar da derrota dos paulistas, a Revolução Constitucionalista é um marco histórico porque impediu que o país fosse governado de forma inconstitucional. Sua maior contribuição foi a pressão para que um novo texto da Constituição fosse formulado dois anos mais tarde, o que permitiu que as mulheres votassem nas eleições, além de dar o direito do cidadão escolher secretamente seu candidato nas urnas.



Crianças encontram granada da Revolução de 1932







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